Vibrações que vêm do coração

Descobertas científicas recentes revelam o que as mais diversas tradições espirituais dizem há séculos: o centro cardíaco irradia ondas de energia poderosas, possui uma inteligência específica ligada ás emoções e à intuição e pode ser o elo entre nós e uma realidade transcendente.

É inacreditável, mas até hoje se sabe muito pouco sobre o coração. Porém resultados de pesquisas a respeito desse órgão vital realizadas nos últimos 20 anos estão deixando alguns cientistas completamente boquiabertos.
Estudos científicos indicam igualmente que dentro do coração há um pequeno cérebro, um sistema nervosos independente, com aproximadamente 40 mil neurônios.  Esse complexo neuronal é gerador de uma inteligência própria, diferenciada, que processa informações e que também envia sinais para o sistema límbico cerebral (responsável pelo processamento das emoções) e para o neocórtex ( a parte onde acontecem os pensamentos) .
Além de ser a possível sede de uma inteligência emocional, o coração teria a capacidade de registrar e reter memórias.
Ele é capaz de validar mensagens positivas ou negativas respondendo eletromagnéticamente com freqüências coerentes ( suaves e harmônicas, que surgem diante de emoções positivas) e incoerentes ( desiguais e desarmônicas, manifestadas diante de emoções negativas) e dar partida a várias reações corporais . Dessa maneira, o cérebro, o corpo e o próprio coração são capazes de responder inteiramente à realidade circundante.
Segundo alguns estudos o coração, também, teria a capacidade de registrar e reter memórias. No livro Memória das células , o Dr Paul Pearsall  coletou inúmeros casos de pessoas que, ao receber um coração transplantado, assumiam algumas características de personalidade do doador ou se lembravam de fatos ligados à pessoa de quem haviam recebido o órgão.
O coração inteligente é o grande segredo de todas as tradições espirituais. Estar em sintonia com essa vibração harmônica nos faz mais cooperativos, criativos, abertos e menos agressivos e competitivos. Esse é o  caminho que vai nos tirar do caminho da destruição para o caminho da regeneração.

No Oriente já se sabia.....

Tradições espirituais de milhares de anos, como a indiana, também revelam muitos segredos com relação ao coração. Uma das traduções em sânscrito do chácara cardíaco é " não tocado". Isso quer dizer que alguma coisa muito pura e intangível está encerrada nele, algo sutil e eterno que está além do tempo. É no centro cardíaco que se desenvolvem qualidades mais positivas, em comparação com o centro de energia inferiores.
Porém ,nem tudo são flores nessa área: o chácara anahata é também conhecida como a mandala da tormenta. Isso significa que ali se desenvolve uma luta entre as qualidades positivas e menos positivas simbolizadas pelas 12 pétalas em volta desse centro energético.

No cristianismo...

Principalmente, no ortodoxo, o coração também tem um papel importante. Existe uma obra anônima, o Peregrino Russo, do século 19, que narra a história de um homem que totalmente desiludido com a religião, acaba se encontrando com um eremita que lhe ensina uma potente oração composta de uma única frase: " Nosso Senhor Jesus Cristo, tende piedade de mim, pecador". Esta, deveria ser repetida milhares de vezes com a atenção focada no coração. Com o tempo a oração romperia a "pedra do coração" até o amor jorrar em toda sua plenitude. É uma das páginas mais bonita da literatura espiritual de todos os tempos. A oração do coração nasce das muitas linhas espirituais e não pertence somente aos cristãos nem à tradição ortodoxa. Existe nela elementos que pertence a toda humanidade.

Para a doutrina espírita .....

O coração é um dos principais chacras de absorção e doação de energias que vão do ser humano ao Universo. Mas nos esquecemos de como entrar em contato com ele para usufruir dessa possibilidade.

Enfim,......

Seja por meio de técnicas, tradições espirituais, seja por meio de terapias, cada vez mais portas se abrem em direção a essa força amorosa e transformadora do coração que pode habitar de novo nossa vida.

Fonte: Bons Fluídos