PRÁTICAS QUE DIMINUEM A DOR CRÔNICA

03/08/2012 14:37

Muita gente convive com ela 24horas por dia. Adote 9 hábitos que minimizam o sintoma, melhorando a qualidade de vida.

Uma pessoa que sente dor por mais de três meses seguidos, apresenta, por definição, dor crônica. E sentir dor não é nada agradável. A dor é sinal de que alguma coisa está errada com o nosso corpo. Foram consultados vários especialistas para descobrir quais mudanças você pode introduzir no seu dia a dia para aliviar os incômodos da dor. Comece já!

1.    Pratique a pausa: respire e medite.

Para e respirar com calma ou fazer meditação nos picos de dor é eficiente.

A meditação reproduz um estado semelhante ao que faz a acupuntura, pois ativa o sistema nervoso central a liberar substâncias como a serotonina, a adrenalina, os opioides e canabinoides endógenos que modulam a excitabilidade nervosa, reduzindo a dor e oferecendo bem-estar e relaxamento muscular.

2.    Fique longe do álcool

O álcool interfere na absorção de certos nutrientes no fluxo sanguíneo e metabolismo dos tecidos, dificultando o funcionamento correto de vários órgãos e sistemas. Desse modo, além de desencadear ou amplificar a dor como na enxaqueca, é comum causar doenças como neuropatia periférica dolorosa( lesões em fibras sensitivas, autonômicas e motoras), por deficiência de vitamina do complexo B,disfunção hepática ou cognitiva.

3.    Mova-se ainda mais

Na dor crônica o exercício é fundamental por aumentar o fluxo sanguíneo tecidual e melhorar a capacidade aeróbica. Esse fato evita a progressão da doença, o processo inflamatório, diminui a produção de radicais livres que facilitam a mutação gênica e a expressão de um novo estado do sistema nervoso que aumenta a transmissão da dor.

4.    Apague o cigarro de uma vez

Parando de fumar, o indivíduo melhora a capacidade aeróbica, restaura a função muscular e fisiológica, incrementando o funcionamento correto dos sistemas corporais. Além de elevar o bem-estar emocional, onde para portadores de dor crônica é fundamental.

5.    Coma com mais atenção

O ideal é ingerir alimentos saudáveis, sob a orientação de um nutricionista, para que a alimentação seja corrigida e balanceada. Na Índia, as pessoas encarregadas do preparo de alimentos são consideradas espiritualizadas: a  escolha do cardápio sinaliza evolução e sabedoria.

6.    Escreva um diário

Saber a freqüência, a intensidade e o local da dor ajuda no tratamento, e no diagnóstico. Um diário revela a progressão, fatores desencadeantes (raiva, sobrecarga, movimentos que favorecem a dor). É útil no ajuste da medicação e avaliação da eficácia e no emprego de medicações de resgate. Faz parte do tratamento que o máximo de informações seja repassado ao especialista. Não fazer um diário da dor é como querer emagrecer sem monitorar o peso em uma balança.

7.    Aproxime-se de amigos e familiares

Familiares e amigos podem ajudar o paciente a entender o seu problema, principalmente se participarem da consulta médica. Pessoas podem procurar grupos de encontro de pessoas que sofram do mesmo mal.. Isso ajuda o paciente perceber que não é único. Além de mostrar que é possível superar aquele problema de diversas maneiras.

8.    Divirta-se mais, com otimismo

A distração ajuda a controlar o estresse e a ansiedade que são fatores que potencializam a dor crônica. Não focar excessivamente na dor ou na frustração é objeto de vários estudos, assim como as técnicas de imaginação de reprodução de imagem corporal onde existe função adequada de determinado membro. Não falem muito da dor. É necessário otimismo, mesmo quando várias coisas parecem não ter solução. Programas ao ar livre são especialmente interessantes, pois a luz estimula hormônios que combatem a depressão.

9.    Saiba mais sobre seus remédios

Confie em seu médico. E é preciso estar ciente dos efeitos adversos dos medicamentos, bem como saber lidar com eles.A educação do paciente sobre a dor e suas repercussões está ligada ao sucesso do tratamento. Isso ajuda na manutenção da terapia.