MEDO

03/08/2012 13:10

É bom esclarecer que ter medo é normal e faz parte do instinto de preservação da vida. Em contrapartida, um medo muito grande nos paralisa isso não é bom para o fluxo da vida. É interessante que aceite seus medos, e procure entende-los, descobrir o porquê de eles estarem aí. Na maioria das vezes, significam que temos certos potenciais que não estamos usando direito, e os medos aparecem justamente para que tomemos consciência disso.

Sistemas educacionais muito repressores ou muito protetores, por exemplo, podem gerar pessoas medrosas, que não confiam em si mesmas.

Em sua maioria, os medos podem estar enquadrados como descritos a seguir:

  1. Perigos reais e traumas sofridos na infância.
  2. Medos infundados, de acordo com a imaginação, como filmes de terror.
  3. Medos exagerados que causam sensação de alarme e inquietude, angústia ou pânico.

Os medos são particulares e não podem ser generalizados. Normalmente, a coisa de que se tem medo mostram potenciais e capacidades que o indivíduo em questão está negando em si mesmo.

Exemplos e significados de alguns medos:

Claustrofobia – Significa quanto a pessoa se aperta e se sufoca em fincão de suas atitudes consigo mesma, podendo ser através, de cobranças,autocrítica,desrespeito,desvalorização,negação do que se sente etc.

Medo de altura – Denota atitudes de liberdade e espontaneidade que a pessoa nega ou poda em si mesmo.

Medo de água – Repressão de afetos, ou seja, a pessoa nega a capacidade de expressar o afeto.

Medo de animais – São potenciais de força, agressividade, e sexualidade com que a pessoa tem dificuldade de lidar.

Medo de errar – Receio de ser criticada, abandonada, rejeitada, e com isso ficar sozinha.

É comum que os potenciais negados em nós sejam transferidos para coisas, situações, animais. O medo, então, é um mecanismo para que possamos perceber e resgatar esses potenciais negados.

  • A seguir apresento algumas chaves e técnicas para dominar e trabalhar os medos, como forma de reflexão.
  • Imaginação e sensação – Imaginar-se, frente a situações de medo, e perguntar-se “O que há de tão terrível nisso?” “Qual a pior coisa que sentiria frente a isso?”
  • Resgate de potenciais – Ver a realidade de seus potenciais e perceber o quanto você já os tem usado, em prol dos outros.
  • Explorar o subconsciente quanto às origens e circunstancias que acompanharam o aparecimento do medo.
  • Procurar agir em vez de se preocupar – Preencha o tempo focando em outra coisa. Medo do amanhã limpe os armários hoje.
  • Refletir sobre o medo – Quanto mais vago e confuso, mais aflige. É interessante perguntar-se: “O que realmente temo? Por quê? Qual a probabilidade que isso ocorra?”
  • Você pode enfrentar os medos – Ao imaginar o pior que possa acontecer, ao aceitar isso e achar uma solução humana ou divina, vencemos o medo exagerado.
  • Controlar a imagem catastrófica – Aceite o medo como um conselheiro e amigo.
  • Buscar informações/pesquisar – Muitos dos nossos medos podem ser eliminados através de informações.
  • Trabalhar autoconhecimento, percepção de limites. Eventualmente os medos podem ser de si mesmo. ”Tenho medo da minha agressividade”, ”Tenho medo da minha coragem”.
  • Respirar – O ato de respirar é vital para trabalhar os nossos medos. Com a respiração consciente controlamos nossos pensamentos.
  • Medite – “O que meus medos evitam que aconteça”? “Como eles me preservam”? Na verdade, a preservação evita riscos.

Lembrem-se tudo que pensamos passa para nosso corpo.