FIBROMIALGIA – Conviver bem com a dor

A dor da fibromialgia – uma sensação de dor generalizada acompanhada de fadiga intensa – costuma ser ainda pior porque o diagnóstico correto pode demorar vários anos. O colégio Americano de Reumatologia está tentando simplificar essa tarefa. Em 2010, uma equipe de especialistas sugeriu ampliar os critérios usados pelos médicos : a dor inexplicável e generalizada e a sensibilidade ao toque ainda estão na lista, mas entraram também fadiga, exaustão ao acordar e sintomas cognitivos como confusão mental e problemas de memória.

Como o diagnóstico é apenas o primeiro passo para o tratamento, perguntamos a porta voz da Know Fibro ( campanha de educação para o público ), Martha Beck, que sofre de fibromialgia há 30 anos, quais as dicas e técnicas que ajudam a se sentir bem.

“Quando comecei a fazer um diário da dor, notei que todos os meus dias bons tinham algo em comum: eram aqueles em que eu me sentia empolgada com o que fazia na vida. A fibromialgia não está apenas na cabeça, mas não há dúvidas de que piora com o estresse. Ter um objetivo na vida ajuda.”

“Anos atrás, um médico me disse que os exercícios eram bons para a fibromialgia, ainda que doessem. Foi como se alguém abrisse a porta da gaiola; fui diretamente para a academia. Doeu mesmo, mas finalmente a dor começou a diminuir. Agora levanto peso com todos os músculos que consigo controlar e é incrível como isso me protege.”

“Comece devagar e avance aos poucos. Quando comecei a me exercitar, só aguentava um quilo de peso. Mas, 16 anos depois, ainda aumento o peso que aguento levantar.”

“Hoje, basta ter acesso ao computador para encontrar sites com respostas confiáveis e uma comunidade para dar apoio. Isso pode fazer uma diferença enorme.”