5 idéias malucas que fazem bem para a saúde

02/08/2013 11:35

 

 

Se você acha que sanguessuga é coisa do passado, saiba que eles estão sendo usados na medicina moderna para curar feridas. Outras ideias estranhas também estão ganhando aceitação. Confira:

1) PLATAFORMAS DE EXERCÍCIOS VIBRATÓRIOS

A vibração costumava ser desacreditada, mas hoje é um ramo forte na área da atividade física. A ideia é que alguns minutos em uma plataforma de vibração antes de fazer exercícios lhe ajuda a ir mais rápido, mais alto, mais fundo, ou qualquer outro adjetivo que você esteja buscando. Ninguém sabe por quê. Ainda mais intrigante é que as máquinas de vibração podem ajudar os músculos a se curarem mais rápido, e em pessoas idosas com osteoporose, aumentar a densidade dos ossos. As evidências que faltam é sobre a “dose” adequada, ou seja, a força e a duração adequadas das vibrações. Porém, vibrar pode ser muito caro: uma máquina custa em torno de 3.330 reais.


2) RASPAGEM DE LÍNGUA

Se você cresceu na Índia, já ouviu sua mãe dizer: “Não se esqueça de raspar sua língua”. Lá, o raspador de língua é um ritual diário. A prática implica a colocação de algo que se parece com uma pequena escova de vaso sanitário na boca, e esfregar sua língua durante vários minutos. Pode doer um pouco, especialmente no começo. O cheiro também não é muito agradável. Mas há uma recompensa: dezenas de estudos demonstram que este é um dos meios mais eficazes para curar o mau hálito. O raspador de língua também reduz as chances de desenvolver cárie dentária, doença gengival e até mesmo resfriados. PS: Não que o ritual seja feito por esses motivos na Índia.

3) CORRER DESCALÇO

Na cidade, você seria meio louco de correr descalço dependendo da quantidade de vidros quebrados em seu caminho. Mas a noção de correr descalço, em si, não é absurda. Na verdade, poderia ser melhor para suas pernas, joelhos, quadris e costas. Os seres humanos correram assim centenas de milhares de anos, e os pré-humanos, por um milhão de anos anteriores a estes. Os estudos não são conclusivos, mas a questão é que o tênis de corrida, desde a sua estréia na década de 1960, pode ter alterado a forma como o corpo humano corre, forçando o calcanhar ao dedo do pé. O tênis envia um choque às pernas que é praticamente inexistente quando se corre descalço, e o impacto se espalha. Porém, o debate sobre esta questão é acirrado; nenhuma surpresa, já que atinge uma indústria de bilhões de dólares.

4) CURA ATRAVÉS DE PARASITAS

Você pode tratar sua alergia com um coquetel convencional de comprimidos e inalantes, ou pode obter a cura se infectando com vermes. E aí, vai o quê? Pesquisadores surgiram com a noção de que as infecções por parasitas intestinais protegem contra alergias, e talvez até mesmo contra esclerose múltipla e doença de Crohn. A ausência desses parasitas nos países industrializados de fato poderia explicar as taxas altas de alergias graves. Alguns pacientes têm sido curados de alergias ingerindo propositalmente parasitas, como ancilostomídeos, ou andando descalços na lama para pegar algo (nojento). Se você não está ok com o fato de ter uma “minhoca” se remexendo em seu estômago, cientistas estão tentando entender o que essas criaturas fazem no sistema imunológico humano para poder imitar essa ação com uma droga. Note, no entanto, que milhares de pessoas morrem anualmente de ancilostomose, ou amarelão; a morte pode não ser o alívio da alergia que você procura.

5) TRANSPLANTES FECAIS

Transplantes fecais, nos quais os médicos injetam colheres de chá de amostras de fezes frescas no intestino de uma pessoa através de um tubo no nariz, são uma cura bastante eficaz para infecção por Clostridium difficile, responsável por doenças gastrointestinais associadas a antibióticos, que variam desde diarréia até colite pseudomembranosa. Momento de reflexão: como os médicos descobriram que “cocô” era bom para a doença? A prática também é conhecida como bacterioterapia fecal e está relacionada com probióticos, a infusão de bactérias “saudáveis” no intestino. Médicos estão de olho nessa técnica para reverter os sintomas da doença de Parkinson e diabetes. [LiveScience]


Por Natasha Romanzoti


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